segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Cidade deserta..


Na cidade deserta percorro os teus passos,
os teus sonhos esquecidos..
Revejo a névoa do que outrora fui
e que perdi na imensidão.. da sombra.. da vida..
Ouvi dizer que na cidade deserta
percorres os muros, tacteando as curvas do meu corpo
e de olhos fechados inspiras o cheiro da minha pele,
e nesse instante ouves alguém dizer
que um amor não vivido,
não intensamente sentido,
nunca nunca nunca nunca nunca nunca tem fim..

A cidade está deserta
e alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra,
repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga, ora doce...
Para nos lembrar que o amor é uma doença,
quando nele julgamos ver a nossa cura...


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